UEM está entre as melhores em inovação do País

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Conforme o Ranking Universitário Folha (RUF) 2013, publicado pelo jornal Folha de São Paulo no último dia  9, a UEM na 14ª posição  instituição de ensino superior do Brasil no assunto Inovação.

Ainda, a Universidade alcançou a 22º posição no ranking geral, dentre 192 instituições reconhecidas como universidades pelo Ministério da Educação (MEC), sendo a maior colocação de uma instituição estadual fora do eixo Rio-São Paulo. 

Nos outros quesitos, considerados para a elaboração do ranking, a UEM ficou em 17º em Ensino (26.54 pontos de 32 possíveis), 22º em Pesquisa (36.67 pontos de 40 possíveis), 47º em Internacionalização (3.72 pontos de 6 possíveis) e 57º em Mercado (12.52 pontos de 18 possíveis). Também foi levada em conta a média ponderada das notas dos cursos de graduação (pelo Enade) e de pós-graduação (pela avaliação da Capes), por meio do Índice Geral de Cursos (IGC) do MEC (4 pontos de 5 possíveis). As médias em cada um dos quesitos resultaram em uma nota final, de 0 a 100 (no caso da UEM, 80.93).

O assessor para Inovação Tecnológica da UEM, Marcelo Farid Pereira, diz que a posição de destaque da Universidade no quesito inovação, que levou em conta pedidos de patentes feitos entre 2002 e 2011, deve-se a uma sólida base científica. “A estrutura de pesquisa da UEM está consolidada, com corpo docente e técnico qualificado, possibilitando a geração de novos processos e produtos”, explica. Ainda segundo Pereira, a Instituição deverá figurar em posições ainda melhores nos próximos rankings, pois tem se firmado em outras atividades relacionadas com a inovação e ampliado a interação da Universidade com empresas e órgãos públicos.  Essas atividades também são estimuladas pelo Núcleo de Inovação Tecnológica, coordenado por Valéria  Cavalcanti.

De acordo com o reitor Júlio Santiago Prates Filho, a 22ª colocação geral da UEM “vem num momento oportuno. Temos que comemorar, mas sem ufanismo, sabedores de que existe muito a ser feito”. Para ele, a UEM vem confirmando a sua vocação regional, mostrando, ao mesmo tempo, uma grande inserção nacional e internacional. Ainda segundo Prates Filho, a boa colocação da UEM no Ensino e na Inovação, por exemplo, mostra a força da Universidade Estadual de Maringá, que coloca, a serviço da população, os seus melhores talentos. De acordo com o reitor, a boa posição geral da UEM no ranking da Folha também vem afirmar e confirmar a UEM como uma instituição de excelência no sistema de ensino superior do Paraná. Prates Filho atribui a colocação da UEM ao trabalho e dedicação de professores, alunos e agentes universitários.

Para a elaboração da nota no quesito Pesquisa, foram considerados sete subindicadores: trabalhos científicos publicados pela Instituição; citações desses trabalhos em outras pesquisas; proporção de citações por publicação; publicações por docente; publicações em revistas científicas nacionais; e recursos captados nas agências de fomento. Segundo o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, Mauro Ravagnani, “já era de se esperar que a Universidade figurasse em uma boa posição no ranking, pois sabemos da qualidade da nossa produção científica”.

No quesito Ensino, foram quatro subindicadores: pesquisa Datafolha com 464 professores que avaliam os cursos de graduação para o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep); professores com doutorado; professores com dedicação integral; e nota do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade). De acordo com a pró-reitora de Ensino, Ednéia Rossi, “o ranking reafirma positivamente o desempenho da Universidade e do ensino em particular. O resultado dá uma importante visibilidade à comunidade do trabalho que se realiza no ensino da UEM, ao mesmo tempo em que serve como base para reflexão e para o reconhecimento do papel do ensino. Temos fragilidades que precisamos superar, mas contamos com a dedicação de alunos, professores e agentes universitários, que construíram e constroem este patrimônio público chamado UEM”, disse.

A assessora de Cooperação Internacional, Evanilde Benedito, avalia que o ranking é importante para analisar os referenciais da UEM em relação a outras instituições, mas aponta que o RUF 2013, em seu primeiro ano adotando a internacionalização como quesito, ainda levou poucos critérios em consideração (citações de trabalhos da instituição em publicações internacionais; publicações da universidade em coautoria internacional; e docentes estrangeiros em relação ao corpo docente total). “Além de contar com efetiva participação dos docentes no processo de internacionalização, a UEM tem avançado também em outras frentes, como parcerias com instituições estrangeiras de renome, convênios e programas, divulgação de editais, e apoio à mobilidade internacional, com bolsas e recursos, para alunos, docentes e agentes universitários”, conta.

O quesito Mercado contou com a opinião de 1.212 responsáveis pelos recursos humanos de empresas de instituições brasileiras consultados pelo instituto de pesquisa Datafolha. 

Fonte: http://www.noticias.uem.br/index.php?option=com_content&view=article&id=8466:uem-esta-entre-as-melhores-em-inovacao-do-pais&catid=337&Itemid=101

De: Jornalismo UEM